sábado, 19 de agosto de 2017

Surpresa

Sim! Foi um último gesto, atônito, insensato, absorto! Uma interrogação feita no ar! Um salto no trampolim para trás! Enfim, morto!

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Surpresa

Tudo depende do encanto ou do desencanto. Neste caso o muito pode ser pouco. Dependendo da notícia daqui a pouco, pode ser o muito para qualquer um ficar louco!

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Mundivisão

No céu poluído já não brilhava mais sol algum. Apenas a catedral sob seu olhar atônito fantasiava um brilho solar no vitral. Pela tela ele entra na porta principal e se vê diante do altar. No lugar do virtuoso, somente o virtual. Mundo matrix, não tem como sair, só tem como chegar.

sábado, 6 de maio de 2017

Reprodução

Era um sinal de interrogação grafitado na parede do túnel? Não, desenhos não se movimentam nas paredes! Era a silhueta de um homem provocada pela foco de uma luminária distante! Mas também era um sinal visível de busca e de dúvida, a verdadeira grafite estava desenhada no pó do seu semblante!

domingo, 30 de abril de 2017

Despedida

Era uma palavra pequena. Era uma palavra diminuta. Era uma palavra apenas. Mas foi uma palavra tão bruta. Foi muito maior que a cena: adeus!

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Mudança

Sabe o que é tolice? É pensar no mesmo sol do mesmo horizonte e do mesmo lugar! O universo não é mesmice!

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Surpresa!

Era tanto seu desgosto, que a cada dia lhe faltava mais espaço, mais espaço! Não havia mais um palmo na frente do seu rosto! Nem mais um toque de abraço! A compressão de sua oprimida angústia foi ao oposto. Buscou alcançar o horizonte! Com o estrondo de um impacto entre o mar e o vão, um colapso surgido do vácuo, nasce um big bang da explosão de seus tímpanos! Adeus coração! Enfim, pulara da ponte!

domingo, 16 de abril de 2017

Reconhecer-se

Não é fácil, mas de mim mesmo eu rio! Meu sorriso é uma ponte sorridente que passa todos os dias sobre mim mesmo, eu...o rio!

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Maya

São dois ausentes: primeiro,o dono da festa; segundo, o outro, cada um de nós! O primeiro não se mostra de frente, mas está por trás de toda a cena. O segundo, cada um de nós que passamos a vida inteira reclamando e deixando deslizar entre os dedos toda a beleza de cada momento! O primeiro está eternamente. O segundo, todos nós, estamos em condição aparente, como retalhos de uma ilusão frequente! Que pena! Perdemos a cena frequentemente!

terça-feira, 11 de abril de 2017

sábado, 8 de abril de 2017

Clarividência

Olhinhos que olham envesgados são olhinhos de enamorados! São pontinhos de suspense depois da frase, são sinais de reticências! É muito fácil ao poeta encontrar o indiscreto que está por dentro das aparências na janela aberta do secreto!

Pequeno poema

Quem diz que está só, mente! Estar só é ESTAR! SOMENTE! Quem diz que vai SER, se, se, se...MENTE! No próprio SER já está a SEMENTE!

quarta-feira, 8 de março de 2017

Enigma

Qual a lógica do seu poema? É que ele é antológico. Embora seja publicado, deixa um mistério velado!