O amor foi aquecendo, aquecendo, chegando ao último grau possivel e ele foi derretendo, derretendo, tornando-se cada vez mais plástico e dúctil ao ponto de se enquadrar na sua fôrma. Tornou-se outro ao passar pela fornalha serpentuosa.
Um dia ela se foi. Desapareceu por baixo de todas as marquises e sacadas. Hoje, ele é uma alma penada, informe, sem vida, sem força, sem vínculo, sem identidade, pois perdeu completamente a sua forma existencial.
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