Se a matemática encontrou a fórmula para representar grandes idéias, encontrei na minipalavra uma forma de representar contos e poesias. Procuro extrair perfume das palavras e as colho pelos pólens de suas sílabas. Sou um caçador/coletor da era digital e digo que não é tão fácil, nem tão simples assim a caça e a colheita de minicontos. Exige aprimorar o conhecimento, para que a envergadura do arco não seja frágil e a descoberta das estações não fique em vão.
domingo, 22 de janeiro de 2012
IDENTIDADE NEM QUE SEJA TARDE
Olhou-se no espelho pela última vez e arremessou-o ao chão. Durante dias mirou-se em cada caco e chegando ao último ainda não tinha encontrado o seu verdadeiro eu. Desesperado, colocou as roupas numa mochila. Encheu uma garrafinha de água. Pé na estrada. Um dia um garoto gritou: "Olha lá mamãe, um andarilho!" Ele sorriu tranquilo. Enfim, encontrara na surpresa estampada da face do garoto, o seu verdadeiro eu.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário