domingo, 22 de abril de 2012

MINIPALAVRA Se a matemática encontrou a fórmula para representar grandes idéias, encontrei na minipalavra uma forma de representar contos e poesias. Procuro extrair perfume das palavras e as colho pelos pólens de suas sílabas. Sou um caçador/coletor da era digital e digo que não é tão fácil, nem tão simples assim a caça e a colheita de minicontos. Exige aprimorar o conhecimento, para que a envergadura do arco não seja frágil e a descoberta das estações não fique em vão. terça-feira, 28 de dezembro de 2010MINICONTO 122 - sem post grad As rodas do carrinho rangem pelos corredores do hospital. Gravidez precoce? Aborto forçado? Direção: sala cirúrgica. Retiraram a banana. Realidade cênica e cômica: repressão da libido. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 07:36 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! 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Três dias depois morreu vítima de uma estranha bactéria. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:36 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 117 - ginástica mental Quanto mais ampliava a foto, seu rosto mais diminuia. Quanto mais diminuia, o inverso acontecia. Preferiu carregá-la mesmo no coração. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:33 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 116 - descoberta Tomou à direita uma ruazinha. Aliás umas das primeiras, anteriores ao progresso. Casarões com varandas silenciosas. Umas florzinhas entre as pedras, cochilando à tarde. Janelas compridas e azuis fechadas para ninguém. Coladinhas umas às outras, as casas en la siesta. Por que chamavam de principais aquelas avenidas? Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:30 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 115 - adiós A brincadeira na praia: enterrar o outro até o pescoço e depois desenterrar."Agora é a minha vez!" Oto escuta um estrondo. Olha de lado e percebe que se formam ondas de quinze metros de altura. Corre apressado em direção ao barranco, batendo com a cabeça numa placa: Cuidado turista. Na cheia é comum formar-se ondas que cobrem toda a praia. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:18 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 114 - evolucion Seus bonecos de sombras à meia luz, feitos com as mãos, dançam na parede do quarto. Um boneco tenta fugir. Com um rápido movimento com a mão direita consegue pegá-lo. Repete a malícia da serpente. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:14 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 113 - divagação Distrai-se vendo formatos de pessoas nas nuvens. Enfim, muda todos os seus hábitos alimentares. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:12 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 112 - emoção Abaixa no lago para ver seu rosto. A estradinha, o paiol, eram o mesmo. A pontezinha de madeira com o tempo caiu. Mira de novo no espelho da água o seu semblante. Também o fundo do lago não era o mesmo! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:11 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 111 - apocalipse Acelera e atravessa todos os sinais verdes da cidade. É necessário chegar a um lugar seguro. Pela janela do carro a paisagem passa amarela e vermelha. Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:07 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 110 - c'est fini Pé sobre pé seguindo a marcas na areia da praia. Elas vão descendo em direção ao mar. Olha pra direita, esquerda, para trás:ninguém! Em frente, o oceano, imenso, levantando brumas ao vento! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 03:05 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! 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A mídia não pára de servir seus outros pratos maravilhosos, dia a dia: fórmula um, campeonatos, guerras, cataclismas, pompas, acidentes ecológicos, modelos... O que foi pro espaço, foi pro espaço! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 02:58 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no orkut Compartilhar no Google Buzz Links para esta postagem MINICONTO 107 - costume burguês Seu hobby: visitar berçários. Olhar e admirar os récem nascidos através da vidraça. Depois? Só andar pelo shopping super lotado. Fazer compras e mais compras. Sair atropelando-se entre as centenas de seres humanos que a incomodavam tanto e desviar-se dos pedintes que lhe minavam a paciência. Até na entrada da missa, eles enchiam-lhe o saco! Postado por José Luiz Teixeira do Amaral/Adameve El Salem às 02:53 0 comentários Enviar por e-mail BlogThis! 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